ASSIM DE REPENTE NÃO VEJO OUTRO SENTIDO PARA A VIDA ...do que esperar pela noite para ver o jogo entre Federer e James Blake, nos quartos de final do US Open. A coisa tem duplo proveito: assiste-se, caso Blake se supere, a um jogo do catorze e, no dia seguinte, apanha-se com a análise do maradona, que mesmo em registo trólaró, como fez com a derrota de Nadal, vale muitíssimo a pena. Revi, a seu conselho, a esquerda de Gasquet, e tenho de dizer que o rapaz tem razão, embora não chegue às meias brancas de Sampras, em que a esquerda cruzada, em slice, em half-volley e na passada era o seu handicap - o que no caso daquele semi-deus quer dizer um «um bocadinho menos do que perfeito».
Por outro lado, ainda estou longe dos encómios que o rapaz dedica a Andy Murray, que apesar de alguma criatividade peca por falta de cabecinha. Falta-lhe crescer um bocadinho para poder ganhar respeito.
De resto, houve o «embate» entre Hewitt e Roddick, cuja única vantagem foi o de mandar um deles para casa (quem foi é irrelevante, ainda sobrou um) e a despedida de Davenport, cilindrada por uma super-heróica Henin-Hardenne. Para o chamado alívio cómico, atente-se aos comentários de um dos relatores de serviço, que são sempre hilariantes. Do género «a partida está praticamente ganha por Federer...ou se calhar não, nunca se sabe». É um bónus e ajuda a ficar acordado. Só para que saibam. Se estiver para aí virado, um destes dias conto o que fiz para ir ver a final de Roland Garros de 1984, entre o meu ídolo McEnroe e o Mr.Cool Ivan Lendl. Logo vejo.
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