sexta-feira, fevereiro 06, 2004

LARKIN!

Love,we must part now:do not let it be
Calamitous and bitter.In the past
There has been too much moonlight and self-pity:
Let us have done with it:for now at last
Never has sun more boldly paced the sky,
Never were hearts more eager to be free,
To kick down worlds, lash forests;you and I
No longer hold them;we are husks, that see
The grain growing forward to a different use.

There is regret. Always, there is regret.
But it is better that our lives unloose,
As two tall ships, wind-mastered, wet with light,
Break from an estuary with their courses set,
And waving part, and waving drop from sight.
«I HAVE 8.000 WORDS FOR BREASTS. AND COUNTING»* A história da maminha à mostra de Janet Jackson é um acepipe para os cultores da teoria da conspiração. Segundo as últimas notícias, a canção que serviu de fundo ao «incidente» (e cujo o nome felizmente não me recordo) passou a ser a mais retirada da Internet. Por causa de uma maminha.É por estas e por outras que vejo o Fernando Rocha como um génio do marketing.

*citação de Jeff, um dos personagens da série Coupling

quarta-feira, fevereiro 04, 2004

COISAS PARA FAZER EM LISBOA DEPOIS DE MORTO 1:COMPREENDER OS OUTDOORS DO PARTIDO SOCIALISTA Todos os habitantes de Lisboa já depararam com eles: uma criança com ar choroso e ansioso pergunta, em balão de BD, "Pai, mãe, quando é que me vêm buscar?". Ao lado, uma foto de um inexpugnável engarrafamento sugere-nos a resposta:"Vai demorar, filhinha". Mas o apogeu é conseguido com o vocativo em interrogação, dedo espetado em riste:"Ouviu, dr. Santana Lopes?".
Nem vou falar dos erros de marketing político óbvios que este extraordinário cartaz carrega - o maior dos quais é dar justamente notoriedade a Santana Lopes. E não falo porque há mais para dizer: para quem está constantemente a esticar o pescoço e atacar outros de demagógicos e populistas, este cartaz cai como ginjas. Uma criancinha a chorar pelos pais (e acreditem, eu tenho filhos e sei a angústia que é), atrasados por obra e graça do maléfico Santana - como todos sabemos o inventor dos engarrafamentos lisboetas. Se isto não é demagógico e populista, não sei o que será.
Não sou particular adepto dos ridiculos esforços publicitários do autarca. Aqueles "Já reparou ..." são para rir. Agora isto toca as raias do absurdo, para não dizer incompetente. Santana deve estar a esfregar as mãos de contente.