SOBRE ARAFAT,PREFIRO NADA Sobre Arafat, é melhor nada. Já não tenho forças para soltar os impropérios que me invadiram quando vi o coro elegíaco internacional, Santana e Sampaio incluídos. Já não tenho forças para falar do que é óbvio, dos duplos discursos do homem, um virado para a comunidade internacional, outro para os fanatismos internos e que obviamente se contradiziam.Já não tenho tempo de voltar a insultar a Academia Sueca, como o fiz aquando da atribuição do Nobel da Paz ao líder palestino.Já não tenho, não quero. O Francisco esreveu mais e melhor, numa lucidez assombrosa de que eu não seria capaz. O melhor que consigo fazer é repetir esta definição, dada por um dos seus apoiantes, e que é um brilhante eufemismo:era um homem «que nunca perdeu uma oportunidade de perder uma oportunidade».
sexta-feira, novembro 12, 2004
terça-feira, novembro 09, 2004
segunda-feira, novembro 08, 2004
O GATO, DE FACTO Recém-chegado do último dos três dias de espectáculo dos Gatos no Tivoli.Enfim, não serei o repórter imparcial (tenho lá um grande amigo, posso dizer mal à-vontade). Mas a verdade é esta: público em delírio, com o texto mais bem sabido do que os próprios intervenientes. Culto absoluto. Confiem em mim: eu estive lá na estreia, no último dia e no Gambrinus (ops, já falei demais). Mas em verdade, em verdade vos digo: poucas coisas no mundo sabem tão bem como sentir um orgulho absurdo e justificado nos nossos amigos.
OBRIGADO. E de repente, atentai: "11.33"."Wake Up"."An answer". Três títulos mágicos que dão entrada num pouco do que vai ser um dos discos portugueses do ano, ouvido em deslumbre absoluto em concílio exigente.AM/FM, The Gift. Não digam que não avisei.