sexta-feira, dezembro 08, 2006

AUTOBIOGRAFIA, ESCRITA POR OUTRÉM


THE ONLY POEM

This is the only poem
I can read
I am the only one
can write it
I didn't kill myself
when things went wrong
I didn't turn
to drugs or teaching
I tried to sleep
but when I couldn't sleep
I learned to write
I learned to write
what might be read
on nights like this
by one like me

Leonard Cohen
LATE NIGHT BAR PHILOSOPHERS, CROMO Nº11 Desapontado, confirmou a quem o queria ouvir:«Ela foi-se embora. A última coisa que me disse foi 'Vives a vida de uma forma literal'».

quinta-feira, dezembro 07, 2006

SÉRIE «LUGARES ONDE NUNCA ESTIVE MAS DE QUE TENHO SAUDADES», Nº1: Machico

quarta-feira, dezembro 06, 2006

Deixei-me levar...

O meu único sonho materialista: um Aston Martin DB5, igualzinho a este. Já o tive, em versão Corgi Toys...Atentai em Connery:«Where's my Bentley?».
Goldfinger

Casino Royale é bom. Mas Goldfinger . Só o genérico é todo um programa. E a canção, senhores, a canção:«The man with the Midas touch/ A spiders touch...»
O AUTOR RESISTE, ESTÓICO, À TENTAÇÃO DA ÉPOCA «Não farás lista dos melhores do ano de coisa nenhuma, não farás lista dos melhores do ano de coisa nenhuma, não farás listas dos melhores do ano de coisa nenhuma, não farás...»

segunda-feira, dezembro 04, 2006

Tears, idle tears

Tears, idle tears, I know not what they mean,
Tears from the depth of some divine despair
Rise in the heart, and gather to the eyes,
In looking on the happy autumn-fields,
And thinking of the days that are no more.

Fresh as the first beam glittering on a sail,
That brings our friends up from the underworld,
Sad as the last which reddens over one
That sinks with all we love below the verge;
So sad, so fresh, the days that are no more.

Ah, sad and strange as in dark summer dawns
The earliest pipe of half-awakened birds
To dying ears, when unto dying eyes
The casement slowly grows a glimmering square;
So sad, so strange, the days that are no more.

Dear as remembered kisses after death,
And sweet as those by hopeless fancy feigned
On lips that are for others; deep as love,
Deep as first love, and wild with all regret;
O Death in Life, the days that are no more!


Alfred Lord Tennyson
O AUTOR DESTE BLOG, NUM RARÍSSIMO MOMENTO NARCÍSICO O excelente Luís Carmelo cometeu a imprudência de pedir a minha colaboração na sua extensíssima série de entrevistas, um clássico da blogosfera. Sem dispensar a visita ao Miniscente, aqui fica a transcrição:

O que é que lhe diz a palavra ?blogosfera??
Pedaços de idiossincracias, bitaites geniais, comentários sérios, deslumbres, ensaios, seduções, insultos, baixezas e vilanias, liberdade, paciência, irritações, amores e ódios. A vida sem ser a vida.

Qual foi o acontecimento (nacional ou internacional) que mais intensamente seguiu apenas através de blogues?
Apenas por blogues, nenhum, até por questões profissionais. Mas quer-me parecer que se isso acontecesse faria de mim um homem muito triste e solitário.

Qual foi o maior impacto que os blogues tiveram na sua vida pessoal?
Desde logo, a redescoberta da paixão, que andava escondida nos media tradicionais. Paixão ideológica, amorosa, bibliófila, filosófica. Depois permitiu-me chegar a pessoas que seria difícil de conhecer de outra maneira; dessas fiquei amigo de algumas e correlegionário de outras. De um ponto de vista ainda mais pessoal, os blogues também tiveram o seu papel. Mas disso não falo.

Acredita que a blogosfera é uma forma de expressão editorialmente livre?
É pelo menos a mais livre, com tudo o que isso implica. Não há polícia nem porteiro nem consumo mínimo: tudo está dependente do bom-senso e da boa educação. E, milagrosamente, a coisa funciona.