AUTOBIOGRAFIA, ESCRITA POR OUTRÉM
THE ONLY POEM
This is the only poem
I can read
I am the only one
can write it
I didn't kill myself
when things went wrong
I didn't turn
to drugs or teaching
I tried to sleep
but when I couldn't sleep
I learned to write
I learned to write
what might be read
on nights like this
by one like me
Leonard Cohen
sexta-feira, dezembro 08, 2006
quarta-feira, dezembro 06, 2006
segunda-feira, dezembro 04, 2006
Tears, idle tears
Tears, idle tears, I know not what they mean,
Tears from the depth of some divine despair
Rise in the heart, and gather to the eyes,
In looking on the happy autumn-fields,
And thinking of the days that are no more.
Fresh as the first beam glittering on a sail,
That brings our friends up from the underworld,
Sad as the last which reddens over one
That sinks with all we love below the verge;
So sad, so fresh, the days that are no more.
Ah, sad and strange as in dark summer dawns
The earliest pipe of half-awakened birds
To dying ears, when unto dying eyes
The casement slowly grows a glimmering square;
So sad, so strange, the days that are no more.
Dear as remembered kisses after death,
And sweet as those by hopeless fancy feigned
On lips that are for others; deep as love,
Deep as first love, and wild with all regret;
O Death in Life, the days that are no more!
Alfred Lord Tennyson
Tears, idle tears, I know not what they mean,
Tears from the depth of some divine despair
Rise in the heart, and gather to the eyes,
In looking on the happy autumn-fields,
And thinking of the days that are no more.
Fresh as the first beam glittering on a sail,
That brings our friends up from the underworld,
Sad as the last which reddens over one
That sinks with all we love below the verge;
So sad, so fresh, the days that are no more.
Ah, sad and strange as in dark summer dawns
The earliest pipe of half-awakened birds
To dying ears, when unto dying eyes
The casement slowly grows a glimmering square;
So sad, so strange, the days that are no more.
Dear as remembered kisses after death,
And sweet as those by hopeless fancy feigned
On lips that are for others; deep as love,
Deep as first love, and wild with all regret;
O Death in Life, the days that are no more!
Alfred Lord Tennyson
O AUTOR DESTE BLOG, NUM RARÍSSIMO MOMENTO NARCÍSICO O excelente Luís Carmelo cometeu a imprudência de pedir a minha colaboração na sua extensíssima série de entrevistas, um clássico da blogosfera. Sem dispensar a visita ao Miniscente, aqui fica a transcrição:
O que é que lhe diz a palavra ?blogosfera??
Pedaços de idiossincracias, bitaites geniais, comentários sérios, deslumbres, ensaios, seduções, insultos, baixezas e vilanias, liberdade, paciência, irritações, amores e ódios. A vida sem ser a vida.
Qual foi o acontecimento (nacional ou internacional) que mais intensamente seguiu apenas através de blogues?
Apenas por blogues, nenhum, até por questões profissionais. Mas quer-me parecer que se isso acontecesse faria de mim um homem muito triste e solitário.
Qual foi o maior impacto que os blogues tiveram na sua vida pessoal?
Desde logo, a redescoberta da paixão, que andava escondida nos media tradicionais. Paixão ideológica, amorosa, bibliófila, filosófica. Depois permitiu-me chegar a pessoas que seria difícil de conhecer de outra maneira; dessas fiquei amigo de algumas e correlegionário de outras. De um ponto de vista ainda mais pessoal, os blogues também tiveram o seu papel. Mas disso não falo.
Acredita que a blogosfera é uma forma de expressão editorialmente livre?
É pelo menos a mais livre, com tudo o que isso implica. Não há polícia nem porteiro nem consumo mínimo: tudo está dependente do bom-senso e da boa educação. E, milagrosamente, a coisa funciona.
O que é que lhe diz a palavra ?blogosfera??
Pedaços de idiossincracias, bitaites geniais, comentários sérios, deslumbres, ensaios, seduções, insultos, baixezas e vilanias, liberdade, paciência, irritações, amores e ódios. A vida sem ser a vida.
Qual foi o acontecimento (nacional ou internacional) que mais intensamente seguiu apenas através de blogues?
Apenas por blogues, nenhum, até por questões profissionais. Mas quer-me parecer que se isso acontecesse faria de mim um homem muito triste e solitário.
Qual foi o maior impacto que os blogues tiveram na sua vida pessoal?
Desde logo, a redescoberta da paixão, que andava escondida nos media tradicionais. Paixão ideológica, amorosa, bibliófila, filosófica. Depois permitiu-me chegar a pessoas que seria difícil de conhecer de outra maneira; dessas fiquei amigo de algumas e correlegionário de outras. De um ponto de vista ainda mais pessoal, os blogues também tiveram o seu papel. Mas disso não falo.
Acredita que a blogosfera é uma forma de expressão editorialmente livre?
É pelo menos a mais livre, com tudo o que isso implica. Não há polícia nem porteiro nem consumo mínimo: tudo está dependente do bom-senso e da boa educação. E, milagrosamente, a coisa funciona.