RIGHT ON THE MONEY Leio no blogue do Nuno que o grande Stephin Merritt prepara-se para regressar com mais um desdobramento musical, os The Gothic Archies. O novo disco chama-se The Tragic Treasury: Songs From A Series Of Unfortunate Events e segundo Merritt, a diferença entre a sua restante obra é que em The Tragic..., «qualquer réstea de esperança é absolutamente extinta». O álbum é editado a 10 de Outubro, um dia a seguir ao meu aniversário. Não poderia vir mais a propósito.
sexta-feira, setembro 15, 2006
quarta-feira, setembro 13, 2006
SOMOS O QUE LEMOS
«But the last, the worst failure (I buried my lips in the dark living hair of Justine), the failure with people: it had been brought about by a gradually increasing detachment of spirit, which, while it freed me to sympathyze, forbade me possession. I was gradually, inexplicably, becoming more and more deficient in love, yet better and better at self-giving - the best part of loving»
Justine, Lawrence Durrell
«But the last, the worst failure (I buried my lips in the dark living hair of Justine), the failure with people: it had been brought about by a gradually increasing detachment of spirit, which, while it freed me to sympathyze, forbade me possession. I was gradually, inexplicably, becoming more and more deficient in love, yet better and better at self-giving - the best part of loving»
Justine, Lawrence Durrell
ALL WRIGHT NOW! * Há dias atrás, espevitado pela resposta do maradona ao meu textículo sobre o Open dos USA, escrevi um post verdadeiramente antológico, com a imensa graça, erudição e bazófia que me caracterizam. Infelizmente, o próprio blogger foi abaixo, apercebendo-se alguém «lá deles» que eu merecia apenas compaixão. Fiquei amuado uma semana, primeiro por que não queria dar parte de fraco e estava divertido (também tenho muito tempo nas minhas mãos, mas enfim); depois, porque o meu subalimentado sitemeter, habituado a 60-70 visitas diárias (isto é um blogue de culto,ok?), lançou-se numa orgia anfetamínica de referrals de que já não pode prescindir.
O maradona - que nutre o mais elegante e inteligente amor-ódio ao futebol inglês - deu-me a abébia de falar em Ian Wright. E como já levou na cabeça, evitou os comentários homoeróticos do «homenzarrão» e coisas assim. Fez bem. Descobriu uma entrevista no excelente Top Of The Gear e, justamente, caiu de admiração. Como infelizmente ele não frequenta boas companhias (leia-se maluquinhos pela bola da Ilha), a descoberta foi tardia. Mas estou aqui para ajudar, e aqui vai o coup-de-grâce: eu vi o Wright jogar ao vivo duas vezes, no extinto Highbury Park. Mai'nada. Por razões que nunca consegui deslindar, desde sempre tive um fascínio pelo Arsenal, coisa que o livro de Nick Hornby, Fever Pitch (a melhor declaração de amor a um clube e ao jogo que conheço) veio tornar doentio. Mal pude, fui a Londres para vê-los jogar. Estava-se em 1995, Wright era já uma estrela fantástica (a contratação mais cara dos gunners, por 2,5m £ em 1991) e tinha ajudado a ganhar a extinta Taça dos Vencedores das Taças de 1994 (embora não tenha jogado na final).
Wright diferia de outros armários voadores ingleses - como Darius Vassell - pela inteligência com que jogava na área e uma rapidez impensável.Curiosamente, ele que fez parceria com Linneker e Shearer nos Três Leões, nunca conseguiu um desempenho à altura na selecção (mas isso é o fado do costume).
Só em Outubro de 2005 o príncipe Thierry Henry conseguiu bater o recorde de golos de Wright pelo Arsenal. Ver jogar o homem aos 33 anos ao lado de um dos melhores jogadores do mundo - Dennis Bergkamp - era de chorar por mais. E quando o povo cantava o seu nome, era de kleenex para cima...
Wright é comentador permanente no Match Of The Day, um programa de televisão da BBC que já faz parte da cultura pop inglesa (a música do genérico toca em muitos estádios antes do jogo); com Gary Linneker e Alan Shearer fez o melhor trio de comentadores de sempre deste último campeonato do mundo (é vir ao pub onde vou ver a bola, amigo maradona). Wright é ainda Member Of the British Empire e (segundo um amigo ainda mais fanático do que eu) assumiu recentemente a paternidade do seu enteado, Shaun Wright-Philips, também ele jogador da bola.
Venham de lá esses referrals.
*post revisto e corrigido, que eu sou humano.
O maradona - que nutre o mais elegante e inteligente amor-ódio ao futebol inglês - deu-me a abébia de falar em Ian Wright. E como já levou na cabeça, evitou os comentários homoeróticos do «homenzarrão» e coisas assim. Fez bem. Descobriu uma entrevista no excelente Top Of The Gear e, justamente, caiu de admiração. Como infelizmente ele não frequenta boas companhias (leia-se maluquinhos pela bola da Ilha), a descoberta foi tardia. Mas estou aqui para ajudar, e aqui vai o coup-de-grâce: eu vi o Wright jogar ao vivo duas vezes, no extinto Highbury Park. Mai'nada. Por razões que nunca consegui deslindar, desde sempre tive um fascínio pelo Arsenal, coisa que o livro de Nick Hornby, Fever Pitch (a melhor declaração de amor a um clube e ao jogo que conheço) veio tornar doentio. Mal pude, fui a Londres para vê-los jogar. Estava-se em 1995, Wright era já uma estrela fantástica (a contratação mais cara dos gunners, por 2,5m £ em 1991) e tinha ajudado a ganhar a extinta Taça dos Vencedores das Taças de 1994 (embora não tenha jogado na final).
Wright diferia de outros armários voadores ingleses - como Darius Vassell - pela inteligência com que jogava na área e uma rapidez impensável.Curiosamente, ele que fez parceria com Linneker e Shearer nos Três Leões, nunca conseguiu um desempenho à altura na selecção (mas isso é o fado do costume).
Só em Outubro de 2005 o príncipe Thierry Henry conseguiu bater o recorde de golos de Wright pelo Arsenal. Ver jogar o homem aos 33 anos ao lado de um dos melhores jogadores do mundo - Dennis Bergkamp - era de chorar por mais. E quando o povo cantava o seu nome, era de kleenex para cima...
Wright é comentador permanente no Match Of The Day, um programa de televisão da BBC que já faz parte da cultura pop inglesa (a música do genérico toca em muitos estádios antes do jogo); com Gary Linneker e Alan Shearer fez o melhor trio de comentadores de sempre deste último campeonato do mundo (é vir ao pub onde vou ver a bola, amigo maradona). Wright é ainda Member Of the British Empire e (segundo um amigo ainda mais fanático do que eu) assumiu recentemente a paternidade do seu enteado, Shaun Wright-Philips, também ele jogador da bola.
Venham de lá esses referrals.
*post revisto e corrigido, que eu sou humano.