sexta-feira, maio 30, 2003
segunda-feira, maio 26, 2003
ANTECIPANDO OS INSULTOS Eu até gosto do desbragamento libertário d' O Meu Pipi, que utiliza os palavrões como eles devem ser utilizados - e não em contextos literais de significação (Deus, soltou-se o Prado Coelho que há em mim!). Mas achava muito mais graça se o autor dos posts fosse uma mulher.
PALAVRAS PARA QUÊ ? Para todos aqueles que como eu prestam uma obsessiva atenção às letras das canções, este é o lugar a visitar. A colecção de letras mal ouvidas é deliciosa e toca a todos: por exemplo, "eight days a week, I love you" (dos Beatles) passa a "eight days Louise, I love you"; ou o já clássico "There's a bathroom on the right", para "there's a bad moon on the rise". Brilhante.
MAIS UM ! O Tradução orgulha-se de saudar o novel 7000 Nomes e desejar-lhe felicidades na blogoesfera. O 7000 é um blog que me é, hum, familiar e vale a pena a visita: a religião mistura-se com listas de nomes para cães que por sua vez se conjugam com links de palavras cruzadas. Um blog à deriva, sem rumo certo mas que sabe muito bem para onde vai. O motto bem podia ser aquele verso de uma canção do Peter Murphy: "Look for what seems out of place". Um abraço!
domingo, maio 25, 2003
COISAS TÃO FELIZES
Entre amigo e amigo
jamais se afastam
coisas tão felizes
os instantâneos silêncios de certas formas
os protestos inocentes à nossa passagem
a natureza fortuita, dizia eu
imortal, dizias tu
do vento ?
José Tolentino Mendonça
Ontem conheci a Ana do Modus Vivendi, e o mistério das palavras, por uma vez, confirmou-se: a Ana é tudo o que escreve, com a vantagem de ouvi-la e vê-la ser infinitamente melhor. Este poema é para ela. E proponho a geminação dos nossos blogues!
Entre amigo e amigo
jamais se afastam
coisas tão felizes
os instantâneos silêncios de certas formas
os protestos inocentes à nossa passagem
a natureza fortuita, dizia eu
imortal, dizias tu
do vento ?
José Tolentino Mendonça
Ontem conheci a Ana do Modus Vivendi, e o mistério das palavras, por uma vez, confirmou-se: a Ana é tudo o que escreve, com a vantagem de ouvi-la e vê-la ser infinitamente melhor. Este poema é para ela. E proponho a geminação dos nossos blogues!