sexta-feira, janeiro 30, 2004

SAY CHEESE! De quando em vez saúdo com alegria o aparecimento de alguém que nos faz lembrar como tudo é frágil na música pop.Mesmo as melhores canções - as que julgamos fortalezas, sagradas - podem ser destruídas em questão de segundos. Às vezes dói - o que não faria eu se alguém me assassinasse o Dress Rehearsal Rag, do Leonard Cohen ? -, mas serve como exercício de auto-ironia e sobretudo, de humildade. Afinal, a história das canções - da evolução cultural ? - é feita sobre sucessivos parrícidios e consequentes ressurrreições.
Tudo isto para dizer que graças à simpatia do Fernando Alvim, conheci mais um pequeno herói:Richard Cheese.É fancaria no seu melhor, Las Vegas levada ao paroxismo musical, dry martinis e smokings pela noite fora - e isso é muito bom. Com uma alegre crueldade, Cheese desmembra canções icónicas como Closer, dos Nine Inch Nails, ou, hum, Material Girl de Madonna, e transforma-as em néon e plástico , assim revelando a sua fragilidade. Muito bem ajudado pelo seu combo de eleição - os aptamente chamados Lounge Against The Machine - , Cheese monta um espectáculo feito de inteligência e humor. Os mais sortudos podem vê-lo hoje no Via Rápida, no Porto;os outros podem conhecê-lo aqui. Peguemos então nos shakers e, de copo na mão, lancemos o grito de guerra:LOUNGE AGAINST THE MACHINE!



quinta-feira, janeiro 29, 2004

AINDA A MORTE NO ESTÁDIO Pergunto-me o que terá a dizer disto o autor do meu blogue favorito ?

segunda-feira, janeiro 26, 2004

E LEMBREI-ME..."Vida intensa e breve, pensou a lebre, correndo sobre as ervas do mundo" José Agostinho Baptista
SUBSÍDIO PARA O ABSURDO "Os atletas de alta competição também morrem.Senão também eu queria ser atleta de alta competição". Valentim Loureiro
SUBITAMENTE, EM GUIMARÃES A vida é um absurdo ? Não:a morte é que é.