sábado, setembro 13, 2008

«Following orders, not knowing what they do, not caring...»

Em 24 segundos, a punch line de 2009 feita nos anos 40, descoberta pelo segundo melhor arqueólogo português do YouTube (não digo quem é o primeiro).

sexta-feira, setembro 12, 2008

Entretanto, em Zagreb...


Enfim, valham-me estes pequenos médios consolos.

(Theo Walcott, hat-trick. Rooney, na melhor citação da semana:«Tivemos o que merecíamos». Tudo enquanto o mundo se pergunta o que faria Obama com as expulsões dos embaixadores americanos da Bolívia e da Venezuela. Provavelmente dizer ao seu país que o sonho comanda a vida)

quinta-feira, setembro 11, 2008

Being NOT Elisabeth Harden

O Eduardo encontrou um extraordinário texto via Portugal Contemporâneo. É sobre as eleições americanas, os dois partidos, os candidatos e Sarah Palin. Um excerto:

«Democrats are quick to attack religiosity of Republicans, but Democratic ideology itself seem to have become a secular substitute religion» . E por aí fora.

Quem o escreveu, Andrew Sullivan? Não: Camille Paglia, definitivamente alguém longe da estética e «ideologia» Elizabeth Harden. De resto, e sem ironia, aguarda-se ansiosamente o comentário ao texto do blogue oficioso de apoio português a Barack Obama e por extensão anti-Palin.
Relendo The Thin Man, de Dashiell Hammett



«- Darling, are you packing?
- Just putting away the liquor.»

Hard-boiled, e mai'nada.
11 de Setembro
A derrota da selecção portuguesa: eis o que se fala neste dia, eis a verdadeira catástrofe.

(por outro lado, não entremos em pânico: não sendo queirosiano, não quero Scolari outra vez. E, mais importante ainda, os Três Leões espetaram quatro-a-um na Croácia apesar de Capello. )

quarta-feira, setembro 10, 2008

1968
Assino por baixo, meu caro Ricardo. Cycles é de facto um álbum mal-amado, só comparável ao destino que foi reservado para o estupendo Watertown (1970), um disco conceptual ambicioso e perfeccionista, que encontra Sinatra no melhor da voz e das suas idiossincracias. Watertown vendeu 30.000 cópias, numero absurdo quando na mesma frase se acresenta o nome «Sinatra».
Mas os tempos eram hostis. Cycles, desse ano demasiado intenso que foi 1968, anuncia o desenfreado combate de Sinatra com o zeitgeist da época, com repertório notoriamente abaixo da sua estatura, versões improváveis de êxitos pop, as aparições com as infames missangas em cima das Nehru-shirts (camisas sem colarinho à indiana, o hippie-cool do tempo) e sobretudo o casamento com Mia Farrow. Cycles pode não ser tão sublime como o o melhor álbum do período Reprise (na minha opinião, dois: Francis Albert Sinatra & António Carlos Jobim - que concorre para o troféu Melhor Disco do Universo - e September Of My Years) e é verdade que Don Costa está para os arranjos instrumentais como o papel de parede para a decoração de interiores; mas está longe de ser uma obra menor do Mestre, incluindo na própria capa, uma das melhores de toda a sua discografia.
Adenda à adenda e coisa e tal mas já com dedicatória

Eis que todas as palavras se juntam para formarem o mais próximo do silêncio. E a voz, e quem diz é tudo o que é mais importante porque entrediz. O meu fado preferido entre tantos, poema de David Mourão-Ferreira, música de Alain Oulmain, alma de Amália. E quem sabe, sabe o que quero dizer e não consigo.

Porque o vento ao passar
Murmurou o teu nome
E depois de o murmurar
Deixou-me.

domingo, setembro 07, 2008

Adenda ilustrada ao post aqui de baixo