Em defesa do fumador (3)
Paul Newman
sexta-feira, junho 01, 2007
quinta-feira, maio 31, 2007
Francamente, não percebo esta excitação com o Nani, o Anderson e 55 milhões de euros: para mim esta é a única notícia interessante
O central Orlando, ex-Freamunde, assinou hoje contrato com a Académica.
O atleta que também já actuou no Fafe e Moreirense, vai agora defender as cores da Briosa. Uma missão que afirmou ser “um orgulho. É um orgulho para qualquer atleta representar uma instituição como Académica, que tem um historial que fala por si.” Por isso mesmo garante: “vou fazer tudo para ajudar a equipa a atingir os objectivos”. (da página oficial da grande Briosa)
Ser da Académica: um clube com o sentido das proporções, caramba.
( e se fossem espertos aproveitavam o balanço e varriam-me aquela defesa toda. O melhor já levou o Porto)
O central Orlando, ex-Freamunde, assinou hoje contrato com a Académica.
O atleta que também já actuou no Fafe e Moreirense, vai agora defender as cores da Briosa. Uma missão que afirmou ser “um orgulho. É um orgulho para qualquer atleta representar uma instituição como Académica, que tem um historial que fala por si.” Por isso mesmo garante: “vou fazer tudo para ajudar a equipa a atingir os objectivos”. (da página oficial da grande Briosa)
Ser da Académica: um clube com o sentido das proporções, caramba.
( e se fossem espertos aproveitavam o balanço e varriam-me aquela defesa toda. O melhor já levou o Porto)
quarta-feira, maio 30, 2007
terça-feira, maio 29, 2007
segunda-feira, maio 28, 2007
I Will Follow You Into The Dark
Ben Gibbard, alma dos excelentes Death Cab For Cutie, partilha com Irving Berlin um estranho e maravilhoso dom: o da ilusão da simplicidade, aplicado à canção. Com forma e conteúdo quase elementares, Gibbard transmite sem problemas as emoções e histórias que pretende. Para um fanático das letras, como eu, isso ainda se torna mais evidente. Tal como Berlin - por oposição a um cosmopolitimo de Cole Porter ou uma erudição de Lorenz Hart -, Gibbard não embarca em grandes figuras de estilo e usa um tom coloquial que resulta no mais glorioso dos logros: fazer com que quem oiça diga: «Eu podia ter escrito aquilo»; ou, melhor ainda, «Foi mesmo assim que aconteceu».
Mas é falso. Cada palavra é escolhida a dedo, encaixa perfeitamente na melodia, as rimas são imprevisiveis e espirituosas, e oferecem às frases uma música própria que parece não ter lugar em mais nenhum lado. Esta canção, I Will Follow You Into The Dark, é um brilhante exemplo da arte de Gibbard. E começa com os versos mais improváveis para uma canção de amor: «Love of mine, /someday you will die».
Ben Gibbard, alma dos excelentes Death Cab For Cutie, partilha com Irving Berlin um estranho e maravilhoso dom: o da ilusão da simplicidade, aplicado à canção. Com forma e conteúdo quase elementares, Gibbard transmite sem problemas as emoções e histórias que pretende. Para um fanático das letras, como eu, isso ainda se torna mais evidente. Tal como Berlin - por oposição a um cosmopolitimo de Cole Porter ou uma erudição de Lorenz Hart -, Gibbard não embarca em grandes figuras de estilo e usa um tom coloquial que resulta no mais glorioso dos logros: fazer com que quem oiça diga: «Eu podia ter escrito aquilo»; ou, melhor ainda, «Foi mesmo assim que aconteceu».
Mas é falso. Cada palavra é escolhida a dedo, encaixa perfeitamente na melodia, as rimas são imprevisiveis e espirituosas, e oferecem às frases uma música própria que parece não ter lugar em mais nenhum lado. Esta canção, I Will Follow You Into The Dark, é um brilhante exemplo da arte de Gibbard. E começa com os versos mais improváveis para uma canção de amor: «Love of mine, /someday you will die».
domingo, maio 27, 2007
Sinatras de caixote do lixo.
Pertencer à comunidade myspace tem vantagens destas: uma pessoa dá de caras com músicas e bandas que já tinha esquecido e que teimosamente continuam em actividade (como nós). O último feliz reencontro foi com esta banda de Glasgow, os Trashcan Sinatras: pop melódico, canções clássicas e sem medo do melodrama, uma espécie de Douglas Sirk para a música popular. Beleza não é para ter medo. Um excelente exemplo disso, este All The Dark Horses.
Pertencer à comunidade myspace tem vantagens destas: uma pessoa dá de caras com músicas e bandas que já tinha esquecido e que teimosamente continuam em actividade (como nós). O último feliz reencontro foi com esta banda de Glasgow, os Trashcan Sinatras: pop melódico, canções clássicas e sem medo do melodrama, uma espécie de Douglas Sirk para a música popular. Beleza não é para ter medo. Um excelente exemplo disso, este All The Dark Horses.
Amigos, maiores que o pensamento.
Resolveu a atenta Carla outorgar a este estabelecimento o galardão de «blogger pensando», ou «blogger que faz pensar». Eu agradeço, e devo dizer, sem falsas modéstias, que este blogue faz mesmo o leitor pensar. O leitor pensa: « Mas o que é que eu estou aqui a fazer?». Daí o prémio.
Agora: o que fazer com esta distinção? Eu sei quais os blogues que me fazem «pensar», mas já têm as prateleiras cheias de troféus destes (como este lugar, ou este, por exemplo). Por isso, vou passá-lo a outros de que gosto muito, esperando não ir atafulhar a casa.
Sem ordem nenhuma, a não ser a que me vem à cabeça:
- A Sexta Coluna
- Complexidade e Contradição
- SushiLeblon
- A Causa Foi Modificada
- Terapia Metatísica
Agora desenrasquem-se, se quiserem. De nada.
Resolveu a atenta Carla outorgar a este estabelecimento o galardão de «blogger pensando», ou «blogger que faz pensar». Eu agradeço, e devo dizer, sem falsas modéstias, que este blogue faz mesmo o leitor pensar. O leitor pensa: « Mas o que é que eu estou aqui a fazer?». Daí o prémio.
Agora: o que fazer com esta distinção? Eu sei quais os blogues que me fazem «pensar», mas já têm as prateleiras cheias de troféus destes (como este lugar, ou este, por exemplo). Por isso, vou passá-lo a outros de que gosto muito, esperando não ir atafulhar a casa.
Sem ordem nenhuma, a não ser a que me vem à cabeça:
- A Sexta Coluna
- Complexidade e Contradição
- SushiLeblon
- A Causa Foi Modificada
- Terapia Metatísica
Agora desenrasquem-se, se quiserem. De nada.