quinta-feira, julho 31, 2003

UMA LEMBRANÇA, UM POEMA

QUE MAL PODEM AS PALAVRAS

Uma alegria profunda nos protege
quero dizer obscura, quero dizer
silenciosa.Sim, sabemos tantos modos
de imitar o fim da pouca vida
que sobra sempre a matéria dos desertos
para errar os amores novos.Que mal
podem as palavras saber de ti.

António Manuel Azevedo

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