Eu tinha escrito «provavelmente»
no post mesmo aqui em baixo. Mas já lá cantava o outro, «there's always someone, somewhere, with a big nose who knows» e a coisa correu-me mal. Neste caso foi o meu bom amigo Diogo aka o Torgal que resolveu estragar a festa. Leia-se:
«Na saudosa época de 1969/70, quando ainda mandávamos nesta porra toda, 'uma moeda ao ar decidiu a favor do Celtic, no Estádio da Luz, a passagem à segunda eliminatória da Taça dos Clubes Campeões Europeus. Golos de Tommy Gemmell, Willie Wallace e Harry Hood deram expressão ao triunfo de 3-0 do Celtic na primeira mão, em Glasgow, mas o Benfica ganhou em Lisboa pelo mesmo resultado, com golos de Eusébio (=Deus), Jaime Graça e Diamantino Costa. A moeda ao ar colocou o Celtic na fase seguinte da prova, onde o clube escocês chegaria à final, perdida depois perante o Feyenoord, por 2-1'».
É evidente que se trata de um pobre diabo benfiquista, e só por esse facto merece simpatia. A época referida foi particularmente maçadora para a Académica, que depois de uma final da Taça perdida para a Luz perdeu o campeonato para Eusébio, ficando em segundo lugar. (Estou a falar de cor, se houver alguém para me corrigir melhor).
E pronto, afinal há dois clubes que foram eliminados por moeda ao ar. Big deal. Não me retira a snobeira. E no caso do Benfica actual, até acho que a decisão de jogos por moeda ao ar aumentaria as suas hipóteses de vitória em cinquenta por cento.