«Acho inúteis as palavras/ quando o silêncio é maior»
nunomiguelguedes64@gmail.com
segunda-feira, março 12, 2007
Regressa um herói pessoal, num dos seus mais célebres e citados filmes, For Scent-imental Reasons. Imperdível a gata que diz «Le meaow...Le rrrrrr» e a poderosa one liner «I am ze blacksmith of love».Dedicado à Teresa, cúmplice neste fanatismo.
Gravei isto esta madrugada, que acordei passava pouco das seis. À cautela, não fossem aqueles queridos da Warner retirá-lo...
Choro a rir com os eternos le. Le Marie Antoinette. Le Paint. Le...
Estes americanos não percebem nada da língua. Há um filme com a Sally Field e o Kiefer Sutherland que já despachei para casa da minha Mãe (falta de espaço aqui) com uma abertura de ir às lágrimas. Ela arranja o pequeno-almoço na cozinha enquanto a filha pequena revê com ela o TPC de francês. Le livre est sur la table, diz a miúda.
A Sally, de volta dos ovos com bacon, corrige prontamente:
Ah, mas sabe que para mim é um prazer! Mais do que não saberem a língua (os franceses também não são própriamente uns poliglotas), o que me dá particular gozo é a caricatura que fazem dos bloody frogs. Repare na canção de abertura, em que só há fonemas afrancesados...Maravilhoso. Melhor só o famoso French sketch dos Python, que já passou por aqui.
Por essas e outras é que eu adoro o Hallo Hallo, onde ninguém fala rigorosamente língua nenhuma. Deliro com os aviadores, a dupla Herr Flick-Helga é extraordinária, a Madame Edith é um portento. Só embirro um bocado com o polícia.
Vou mandar-lhe um dueto do Peter Sellers com a Sophia Loren que tenho aqui. O título veio a dar origem a uma série britânica hilariante (que também usou a música). Goodness Gracious Me...
4 comentários:
Estas telepatias são preocupantes, Nuno!!!
Gravei isto esta madrugada, que acordei passava pouco das seis. À cautela, não fossem aqueles queridos da Warner retirá-lo...
Choro a rir com os eternos le. Le Marie Antoinette. Le Paint. Le...
Estes americanos não percebem nada da língua. Há um filme com a Sally Field e o Kiefer Sutherland que já despachei para casa da minha Mãe (falta de espaço aqui) com uma abertura de ir às lágrimas. Ela arranja o pequeno-almoço na cozinha enquanto a filha pequena revê com ela o TPC de francês. Le livre est sur la table, diz a miúda.
A Sally, de volta dos ovos com bacon, corrige prontamente:
Le table!
Impossível não nos lembrarmos do Pepé!!!
Ah, mas sabe que para mim é um prazer! Mais do que não saberem a língua (os franceses também não são própriamente uns poliglotas), o que me dá particular gozo é a caricatura que fazem dos bloody frogs. Repare na canção de abertura, em que só há fonemas afrancesados...Maravilhoso. Melhor só o famoso French sketch dos Python, que já passou por aqui.
Por essas e outras é que eu adoro o Hallo Hallo, onde ninguém fala rigorosamente língua nenhuma. Deliro com os aviadores, a dupla Herr Flick-Helga é extraordinária, a Madame Edith é um portento. Só embirro um bocado com o polícia.
Vou mandar-lhe um dueto do Peter Sellers com a Sophia Loren que tenho aqui. O título veio a dar origem a uma série britânica hilariante (que também usou a música). Goodness Gracious Me...
P.S. E que me diz a este título do Pepé? Heaven Scent.
Também já gravei hoje
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