quarta-feira, outubro 13, 2004

"NÃO PRECISO DE MENOS QUE TODOS OS MEUS AMIGOS" E há alturas em que as palavras chegam, sem surpresas, sem avisos. Como se fossem velhos conhecidos que regressam de um país que não queremos saber mas que sempre conhecemos.Assim com os poemas de um grande amigo, da noite e do vento. Não tenho direito a não o partilhar:

Agora,
as arcas do tesouro estão vazias.
Vazia está a nossa vida.
O tempo é apenas isso:
grãos de ouro,
uma espécie de música que não perdura.


in Esta Voz É Quase O Vento, José Agostinho Baptista

Zé,sempre conversaremos em directo do lugar nocturno da amizade.

Sem comentários: