O TEMPO, ESSE GRANDE ESTUPOR Concordemos, por um minuto, que estamos no ano 2004. Dois mil e quatro, amigos. Por outro calendário que não o gregoriano estariamos mortos. Mas isso agora não interessa nada. A história que vos quero contar passou-se ainda no ano passado. Alguns amigos inconscientes acharam que os meus discos poderiam dar alegria aos clientes de um bar. E assim, eu e um amigo dirigimo-nos a Alcobaça, prontos a demonstrar o melhor que aprendemos da nossa vetusta idade.Leia-se: um set de revivalismo eighties esclarecido.
Para o que não estávamos preparados foi para receber criaturas que julgávamos perdidas em 84.Mas estavam lá, com pouco mais de vinte anos, vestidas de negro e com uma pergunta recorrente e lapidar, depois de termos passado Joy Division:"Não há mais Joy for the boy?".
E se vos conto isto é porque ainda acordo a meio da noite.
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