O MONSTRO PRECISA DE AMIGOS Já é altura de contrariar a tendência onanista (em termos blogosféricos, note-se) que este blogue apresenta. Ou seja: não tem barra de linques, que indique o que leio. Isto deve-se, fundamentalmente, a uma enorme inépcia que se transformou em desleixo para se condensar finalmente em «atitude». É demasiado tarde para mudar. As coisas que eu gosto, digo-as em texto e pronto.
Mas parece-me chegada a altura de saudar alguns novos (para mim) blogues que leio secretamente e que muito prazer me têm dado. É uma questão de educação, e eu nessas questões encontro atenuantes até num serial killer que tenha boas maneiras. Por outro lado, dá-me a oportunidade de provar que sou até um rapaz simpático e social, dentro do género sátiro-sociopata-snob intelectual. Dito isto, aí vai o obrigado a: o excelente Diário, do Tiago Galvão; os textos e as ilustrações da Caixa dos Fósforos;o já clássico Melancómico, do Nuno Costa Santos; o recente Desinfeliz do Juizo, do meu amigo e old boy da alma mater, José, o Alfredo; os incontornáveis Postais da Província, da Sílvia (não me esqueci das fotos, não me esqueci); o Nova Floresta, do meu companheiro de barra e correlegionário Luís Bonifácio (a quem agradeço o post dedicado; com a minha emenda: Too Happy é do primeiro disco da Tracey Thorn, A Distant Shore);o regresso em timing perfeito do Major Alverca; o The End Of The Affair, da Ana Clotilde Correia, porque, hum, sim; o Catalunyaatlarge, do meu deambulatório amigo Nuno Vargas; o divertidíssimo e auto-esxplicativo Pérolas da Tradução (personal favorite, retirado de Fight Club: «Is mr.Durden building an army?» - tradução:«O prédio do sr.Durden é um exército?»); o retórico Perguntar Não Ofende; o divertido e eterno girls night out do Mundo Pachanga; e, para acabar por aqui, o Improvisos Ao Sul, onde vou muitas vezes procurar informação sobre jazz nacional.
E aqui está. Parece um discurso de Óscar, mas é o que é. Para a próxima faço barra de linques, caraças.
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