«THE LAND OF LOST CONTENT» Há dias em que nem o azul do céu nos redime; dias em que sabemos os deuses estarem a conspirar contra nós, apenas nós. Hoje, sob a crueldade de uma luz lisboeta, foi um desses dias. E estranhamente, desde há muito tempo, sempre que me sinto assim recito para mim a famosíssima parte XL de A Shropshire Lad, de AE Housman. E é tão grande esse desejo que partilho aqui os versos, sem licença nem respeito por ninguém.
XL
Into my heart an air that kills
From yon far country blows:
What are those blue remembered hills,
What spires, what farms are those?
That is the land of lost content,
I see it shining plain,
The happy highways where I went
And cannot come again.
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